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Slogan do Club Design é tema de novo livro de Mário Sérgio Cortella
Em seu novo livro, Mário Sérgio Cortella que foi palestrante no Club Design Litoral Paulista afirma que reconhecimento é a melhor forma de estimular alguém. Em “Por Que Fazemos O Que Fazemos”, editora Planeta, o professor reflete sobre próposito, por que as pessoas almejam empregos que conciliam uma satisfação pessoal e profissional, e a principal causa da desmotivação, a ausência de reconhecimento. Em entrevista à Época Negócios, Cortella comenta esses dilemas e mudanças:
- O senhor aponta no livro que o maior descontentamento atual dos funcionários nas empresas não é salarial, mas a falta de reconhecimento. Por que a questão ganhou força nos últimos anos? Hoje há um anonimato muito forte na produção. Como a gente tem uma estrutura de trabalho em equipe muito grande, o trabalho em equipe quase leva à anulação do reconhecimento do indivíduo. E isso significa que um trabalho em equipe não prescinde da atuação de cada pessoa. É necessário que não se gere anonimato. Eu insisto: reconhecimento não é só pecuniário, financeiro, é autoral. É necessário que a empresa exalte, mostre quem colaborou com aquilo. À medida que você tem reconhecimento, comemoração, celebração, isso dá energia vital para continuar fazendo. Não se entende aquilo como sendo apenas uma tarefa. O reconhecimento ultrapassa a ideia de tarefa. Não sei se seu pai fazia isso, mas chegava em casa com o boletim da escola, altas notas, e ele dizia: “não fez mais que a obrigação” – isto é altamente desestimulador. É preciso reconhecer, dizer que é bacana, comemorar. Aquilo que estimula a continuar naquela rota. Reconhecimento é a principal forma de estímulo que alguém pode ter.
- Com todos esses dilemas e mudanças, a ambição é necessária? Uma pessoa ambiciosa é boa ou perigosa para a empresa? A pessoa ambiciosa é aquela que quer ser mais e melhor. É diferente de uma pessoa gananciosa, que quer tudo só para si a qualquer custo. Uma parte do apodrecimento que nosso país vive no campo da ética hoje se deve mais à ganância do que à ambição. Eu quero um jovem ambicioso. Eu, Cortella, sou ambicioso. Quero mais e melhor. Mais e melhor conhecimento, mais e melhor saúde. Mas não quero só para mim e a qualquer custo. A ganância é a desordem da ambição. É quando você entra no distúrbio que é eticamente fraturado. Por isso, é necessário que uma parte dos jovens seja ambiciosa. Um ou outro tem sim essa marca da ganância caso ele seja criado em uma família, estrutura, comunidade, na qual a regra seja a pior de todas: “fazemos qualquer negócio”. E essa regra é deletéria, é malévola aos negócios que, embora possam ser feitos, não devem ser feitos. A ambição é necessária, mas a ganância tem que ser colocada fora do circuito.
- No livro, o senhor também cita a obsessão por “uma tal ideia de felicidade” que acaba levando as pessoas a viverem muito mais a expectativa do que a realização. Por que isto ocorre? A felicidade não é o lugar onde você chega. A felicidade é uma circunstância que você vivencia no seu dia a dia. Não tem “a felicidade”. Você tem circunstâncias de felicidade, ocasiões, que quando vêm à tona não devem ser deixadas de lado. Ninguém é feliz o tempo todo – isso seria uma forma de idiotia – à medida que a vida tem suas turbulências. Mas quando ela vier, admita a felicidade. Colocar a felicidade só num ponto futuro, inatingível, isso é muito mais resultante de uma dificuldade de lidar com a questão do que concretamente uma busca efetiva. Por isso, sim, a felicidade é uma desejo porque o mundo tecnológico nos colocou em contato com tantas coisas, mas nos deu uma certa marca de solitariedade, de ficar solitário com relação àquilo que se tem, a uma ausência de contato muito forte. Tudo é muito virtual e isso acaba gerando desconforto interno, angústia nas pessoas. E a felicidade é um nome que as pessoas dão para superar essa angústia.
- O que é felicidade para o sr? É a que eu tenho na minha vivência. Quando percebo uma obra feita, uma aula bem dada, um abraço sincero, afeto verdadeiro, conquista merecedora. São meus momentos de felicidade. Não são um lugar onde desejo chegar.
A regra 80-20: o segredo para trabalhar melhor em menos tempo
Foto: Shutterstock[/caption]
Trabalhe de forma mais inteligente com a regra 80/20
Em 1896, um economista italiano chamado Vilfredo Pareto publicou um artigo que mostrava que 80% das terras na Itália eram detidas por 20% das pessoas. Pareto estudou também outros países e descobriu que esta distribuição 80/20 da riqueza era extremamente consistente. Já em 1941, um consultor de gestão chamado Joseph Juran descobriu a pesquisa de Pareto e aplicou-a em questões de qualidade. Assim como Pareto, Juran descobriu que a distribuição 80/20 era verdadeira. No caso de Juran, ele descobriu que 80% dos problemas de qualidade eram causados por 20% das questões. Juran chamou esse fenômeno de “os poucos essenciais e os muitos triviais”, também conhecido como Princípio de Pareto ou a regra 80/20. A regra 80/20 diz que 80% dos seus resultados em qualquer atividade virá de apenas 20% do seu esforço. Basicamente, existem algumas ações que você faz (os 20%), que representam a maior parte do seu sucesso e felicidade (os 80%). Embora os números não sejam sempre exatamente 80/20, o que é importante para entender é a razão desequilibrada de esforço para resultados. Então, como podemos aplicar isso à arquitetura e ao design? Dê uma olhada em seu próprio trabalho e veja se é possível identificar uma distribuição 80/20 de resultados e esforços. Por exemplo, num determinado dia, 80% do seu trabalho é provavelmente concluído em apenas 20% do tempo. Ou 80% do seu tempo projetando é gasto em apenas 20% do edifício. Aqui vão algumas sugestões para aplicar a regra 80/20:- Se 80% do trabalho de sua empresa vem de 20% dos seus clientes, então cultive essas relações.
- Se 80% dos dúvidas durante a execução vem de 20% do edifício, então direcione seus desenhos para essas áreas.
- Se 80% de suas fotografias são feitas em 20% do edifício, então esforce-se mais para projetar essas áreas.
Lançamento Vila Criativa[/caption]
Foi inaugurada a 1° EcoFábrica Criativa de Santos.
O projeto tem como foco capacitar jovens em Marcenaria Ecológica utilizando material reciclável recolhido pelo serviço de limpeza de recicláveis Cata-Treco. Junto a Prefeitura de Santos, o projeto conta ainda, com uma parceria do Club Design Litoral Paulista. As peças artísticas, como objetos do mobiliário urbano, floreiras ou bancos com a madeira recolhida poderão ser comercializadas em lojas parceiras do Club Design Litoral Paulista, com renda revertida ao projeto. Parabéns ao Prefeito Paulo Alexandre Barbosa, à Maria Ignez Barbosa, do Fundo Social de Solidariedade (FSS) e ao Presidente do Club Design Litoral Paulista, Sergio Bonito. Vila Criativa + Club Design Litoral Paulita = Reconhecimento é a melhor conquista. [caption id="attachment_7292" align="aligncenter" width="600"] Foto: Prefeitura de Santos[/caption]]]>15 projetos de Arquitetura Sustentável que reduzem o impacto ambiental
1. Makoko Floating School A escola flutuante em Makoko, bairro periférico de Lagos, Nigéria, foi projetada com o objetivo de aproveitar parte dos 70% da Terra que é coberta por água. Considerando esta superfície, um escritório de arquitetura NLÉ, localizado na África, projetou escolas em estilo de palafitas, as quais não estão instaladas em terra firme e sim, sobre a água. A estrutura repousa sobre uma base de barris de plástico e conta com o auxílio de bombas compressoras para deixar a base flutuando. Além disso, painéis solares fornecem a energia necessária. A segunda fase do projeto estabelece a construção das casas individuais no mesmo estilo estético das escolas. [caption id="attachment_7262" align="alignnone" width="628"] Foto: treehugger[/caption] 2. Vila Vals Arquitetos holandeses construíram uma casa que comporta até 12 pessoas nos Alpes suíços, que pode ser acessada somente por meio de um túnel subterrâneo de concreto. A estrutura possui isolamento térmico e usa energia hidrelétrica gerada por um reservatório próximo. [caption id="attachment_7263" align="alignnone" width="628"] Foto: openbuildings[/caption] 3. Dynamic Towers Em Dubai (Emirados Árabes), está em andamento um projeto de arranha céu giratório de 420 metros de altura e 80 andares. O movimento de cada andar ocorrerá de forma independente e será controlado por voz, além de ter energia produzida por turbinas eólicas. Na lista de espera para a elaboração do mesmo projeto está a Rússia. Já Curitiba é a primeira cidade do mundo com um prédio giratório semelhante. [caption id="attachment_7264" align="alignnone" width="1024"] Foto: mimarfurkanfiliz[/caption] 4. Push Button House A casa projetada pelo arquiteto Adam Kalkin foi elaborada no conceito compacto. Ela se abre ao se pressionar um botão. Quando está aberta, ela contém até seis salas. Em uma das paredes existe uma cama de casal e um banheiro com banheira. Ao centro encontram-se a cozinha e a mesa de jantar. E para completar as portas são projetadas para comportarem um grande número de livros, assim como uma estante. [caption id="attachment_7265" align="alignnone" width="628"] Foto: hoodbe[/caption] 5. Lilypa O projeto do arquiteto belga, Vincent Callebaut, é uma vila flutuante que tem capacidade para abrigar 50 mil pessoas. No esboço o arquiteto desenhou a vila em formato de vitória régia e será fabricada com fibras de poliéster, cobertas por camadas de dióxido de titânio e terá sistemas computadorizados capazes de controlar a produção de energia e dessalinização da água. A energia utilizada será fornecida por placas fotovoltaicas, turbinas eólicas e usinas movidas pelo movimento das ondas do mar. Além disso, um lago projetado no centro da ilha servirá para capturar, armazenar e purificar a água da chuva. A estrutura será coberta por um extrato de plantas alojadas em jardins suspensos. [caption id="attachment_7266" align="alignnone" width="628"] Foto: archello[/caption] 6. Casa de ovo Esse ovo de 20 m², denominado Blob, tem estrutura interna semelhante a de uma casa convencional. Possui escritório, cozinha, banheiro, sofá, cama e armários. No piso, existem duas aberturas imperceptíveis que guardam as instalações elétricas. [caption id="attachment_7267" align="alignnone" width="628"] Foto: thedesigninspiration[/caption] 7. Prédio com horta vertical No centro de Tóquio, no distrito Chiyoda-Ku, um prédio foi levantado nos conceitos da arquitetura sustentável, por possuir um jardim vertical repleto de folhagens, além de horta vertical com verduras e arroz. Administrada pela agência de empregos Pasona, em toda a estrutura do prédio a empresa consegue uma produção de 250 pés de alface por semana – todos destinados ao refeitório da companhia, localizado no 9º andar. No segundo andar, por exemplo, trabalhadores dividem espaço com mudas de tomates, mostardas e brotos de soja. [caption id="attachment_7268" align="alignnone" width="628"] Foto: sourceable[/caption] 8. Earthship O arquiteto Michael Reynolds realizou um projeto de casa reciclada. Para isso precisou de garrafas, latas e pneus usados. Ele criou um mecanismo capaz de captar água das chuvas e até neve para serem reutilizadas. Além disso, a energia solar e eólica facilita o desempenho das hortas internas e externas da casa. [caption id="attachment_7269" align="alignnone" width="628"] Foto: medium[/caption] 9. Califórnia Roll House A casa se parece com um rolo grande de sushi. A estrutura foi feita plástico reforçado e treliças de fibras de carbono que refletem o calor do sol e o transformam em energia elétrica. Graças a sua armação, a estrutura pode ser desmontada e construída em lugares inóspitos, como desertos. [caption id="attachment_7270" align="alignnone" width="628"] Foto: earthtechling[/caption] 10. Cubo Laranja Localizado em Lyon, na França, o Orange Cube funciona como um showroom de produtos de design e salas de escritórios. Instalado em uma área portuária, o prédio faz parte de um projeto de revitalização da região. Sua fachada metálica é toda perfurada por círculos em diferentes tamanhos, articulados ao longo da estrutura de concreto, que permitem ventilação e entrada livre da luz solar. No topo, jardim e sala de estar complementam o prédio que investiu em climatização como alternativa de redução de impacto ambiental. [caption id="attachment_7271" align="alignnone" width="628"] Foto: Roland Halbe[/caption] 11. Very Large Structure Essa é uma cidade nômade ou móvel. De acordo o seu criador, as pessoas se dispersam e saem de suas cidades de origem quando os recursos ficam escassos. Este local poderia, portanto, se mover em busca de um melhor ecossistema, para garantir melhores condições de vida aos usuários. Casas e edifícios seriam construídos sobre uma estrutura metálica movida por gigantescas esteiras semelhantes aos tratores. O projeto é composto por três níveis em tamanhos diferentes: o menor tem a função de armazenamento; o médio é reservado para eliminar resíduos e dejetos e acomodar ar condicionado; e o nível maior é destinado a testes de novas estruturas arquitetônicas. [caption id="attachment_7272" align="alignnone" width="628"] Foto: dailymail[/caption] 12. City Home Produto do Media Lab da Universidade de Tecnologia de Massachussets (MIT), CityHome, é o que se pode chamar, de fato, de uma casa-camaleônica. O intuito do projeto é maximizar o espaço em ambientes apertados e a adaptá-lo segundo as condições. Moradias de 15m x 15m podem, por exemplo, abrigar 10 pessoas para um jantar ou reuniões, acomodar quatro deles para dormir e ainda virar logo pela manhã dois escritórios separados, graças a um sistema de paredes que se deslocam. [caption id="attachment_7273" align="alignnone" width="528"] Foto: Divulgação[/caption] 13. Casa em formato de origami The Dynamic D*Haus é o projeto da casa em estilo de dobradura oriental, semelhante ao origami. Ela muda sua estrutura para se adaptar as estações do ano. De repente a sala se torna um jardim, o escritório pode mudar de lugar e janelas podem virar portas. Isso ocorre quando as divisórias se movem através dos trilhos. [caption id="attachment_7274" align="alignnone" width="628"] Foto: thedhaus[/caption] 14. Manta Resort O hotel flutuante na Tanzânia oferece quartos estruturados debaixo d’ água. Ladeados por janelas, os cômodos estão a quatro metros embaixo do mar e aproximam o hóspede da rica fauna marinha ao redor. [caption id="attachment_7275" align="alignnone" width="628"] Foto: stuff[/caption] 15. Lift House O projeto consiste em casas de bambu flutuantes criadas para auxiliar famílias pobres que vivem em Bangladesh, na cidade de Dhaka. A casa flutua devido a duas técnicas: uma fundação de ferro-cimento oca e outra com armação de bambu, recheada de garrafas pets usadas, que garantem estabilidade na estrutura que permanece estática no eixo vertical. Além disso, essas duas fundações são responsáveis por captar e filtrar a água da chuva, que é armazenada e pode ser usada por longos períodos durante o ano. [caption id="attachment_7276" align="alignnone" width="628"] Foto: novedge[/caption] Fonte: Pensamento Verde]]>
Confira as 15 obras Brasileiras: 1. Arena de Handebol e Golbol [caption id="attachment_7234" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Ana Paula Polizzo, Gustavo Martins, Geraldo de Oliveira Lopes, Gilson Ramos dos Santos, José Raymundo Ferreira Gomes Data: 2013 – 2015 2. Bloco Administrativo – Campus Avançado da UFC [caption id="attachment_7233" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Bruno Melo Braga, Igor Lima Ribeiro, Bruno Perdigão de Oliveira, Antonio Custódio dos Santos Neto, Renan Cid Varela Leite Data: 2012 – 2015 3. Casa de Meia Encosta [caption id="attachment_7232" align="alignnone" width="702"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Denis Joelsons, Gabriela Baraúna Uchida Data: 2012 – 2014 4. Casa Vila Matilde [caption id="attachment_7231" align="alignnone" width="1200"] Foto: Pedro Kok[/caption] Autores: Danilo Terra, Pedro Tuma, Fernanda Sakano (Terra e Tuma Arquitetos Associados) Data: 2014 – 2015 5. Edifício Vila Mariana [caption id="attachment_7230" align="alignnone" width="200"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Barbara, Fernando Viégas (UNA Arquitetos) Data: 2012 – 2015 6. FL 4300 [caption id="attachment_7229" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: aflalo/gasperini arquitetos Data: 2009 – 2015 7. Fundação para o Desenvolvimento da Educação – Escola Jardim Marisa [caption id="attachment_7228" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: César Shundi Iwamizu, Helena Aparecida Ayoub Silva Data: 2008 – 2015 8. Galeria Maxita Yano [caption id="attachment_7227" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Alexandre Brasil Garcia, André Luiz Prado de Oliveira, Bruno Luiz Coutinho Santa Cecília, Carlos Alberto Batista Maciel, Ana Carolina Vaz dos Santos, Paula Zasnicoff Cardoso Data: 2012 – 2015 9. Minimod Catuçaba [caption id="attachment_7226" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Luciano Andrades, Matías Carballal, Rochelle Castro, Andrés Gobba, Mauricio López, Silvio Machado (Mapa Arquitetos) Data: 2014 – 2015 10. Mirante do Gavião Amazon Lodge [caption id="attachment_7225" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Patricia O`Reilly, Armando Prieto, Jean Dallazem Data: 2011 – 2014 11. Parque Sabesp – Butantã, Cangaíba e Mooca [caption id="attachment_7224" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autora: Adriana Blay Levisky (Levisky Arquitetos) Data: 2011 – 2015 12. Pavilhão Comunitário do Sertão do Córrego Grande [caption id="attachment_7223" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Cesar Floriano, Evandro Andrade (Projeto Arquitetura); Cesar Floriano, Juliana Castro (Projeto Paisagístico); Fabiano L. Zermiani, Dax M. Schweitzer (Projetos Complementares); Thiago Chiarelli (Execução de Obra) Data: 2014 – 2015 13. Residência na Serra das Cabras [caption id="attachment_7222" align="alignnone" width="1288"] Foto: MMBB.com.br[/caption] Autores: Marta Moreira, Milton Braga (MMBB); Carolina Bueno Data: 2012 – 2015 14. Reurbanização da favela do Sapé [caption id="attachment_7221" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Marina Grinover, Catherine Otondo (Base Urbana); Jorge Pessoa (Pessoa Arquitetos) Data: 2010 – 2015 15. Vertical Itaim [caption id="attachment_7220" align="alignnone" width="600"] Foto: Reprodução[/caption] Autores: Marcio Kogan, Carolina Castroviejo Data: 2011 – 2014 Fonte: Arch daily]]>
Na década de 1980 , um incêndio destruiu o prédio que ficou 20 anos abandonado.
Há 130 anos o Teatro Guarany foi inaugurado em Santos, no litoral de São Paulo. O local foi o primeiro prédio da cidade construído para ser teatro. Na década de 1980, um incêndio destruiu o prédio que ficou 20 anos abandonado, o Teatro Guarany foi devolvido à população santista no dia 7 de dezembro de 2008. Com iniciativa da prefeitura, o local foi totalmente restaurado para abrigar apresentações artísticas e a uma escola municipal de artes cênicas, e impulsionar ainda mais a revitalização do Centro Histórico. A obra de reconstrução do Teatro, inaugurado em 7 de dezembro de 1882, respeitou as formas originais do prédio na sua parte externa e refez toda a área interna com infraestrutura e característica das mais modernas casas de espetáculos. Com custo de R$ 6,7 milhões, viabilizado pela iniciativa privada, por meio da Lei Rouanet, o projeto foi elaborado pelo arquitetoNey Caldatto Barbosa, da Seplan (Secretaria de Planejamento).”
“Foi uma restauração desafiadora, não foi uma obra simples. O projeto recupera tudo que era de original e que o prédio se mostrava. Técnica construtiva, ornamentação, cores. Nós fizemos uma intervenção, que revela um pouco de sincretismo entre o novo e o antigo, porque o novo se adapta, ele vem e se molda entro do espaço que o teatro oferecia para a gente. Esse foi o grande desafio e a surpresa ao vê-lo pronto”, diz o arquiteto Ney Caltatto.
O artista plástico Paulo Von Poser foi contratado pela Prefeitura para pintar o maior espaço do prédio, o teto. Foram cinco meses de trabalho que fizeram, inclusive, o artista morar no teatro. “Para poder me adaptar um pouco a dinâmica da obra, e encaixar os horários, era também um trabalho muito concentrado, e viver um pouco o teatro. Quando eu entrei aqui a primeira vez a obra já estava acontecendo, quer dizer, quando eu vim não tinha nem teto para conhecer, mas viver aqui, ter contato com a própria dinâmica, foi uma experiência que me ajudou na própria concepção e na intensidade do trabalho”, lembra o artista plástico.
A escolha do desenho foi inspirada em cenas da ópera ‘O Guarany’. “A primeira cena é uma luta guarani, é uma índia morta, que é o motivo de toda essa desavença, e também é uma homenagem a esse povo que sofre. Depois têm os personagens principais, Ceci e Peri, e aí acontece toda a história circundando, como uma alegoria, e lá em cima é o encontro desse amor, um amor tão incrível entre um índio, um super-herói e uma adolescente portuguesa”, conta o autor da pintura. A obra foi toda desenhada sobre tela de algodão, trabalhada em partes, como em um quebra-cabeça. “Ele foi todo feito a grafite, carvão e a cor entra quase como uma cor sobre o desenho com um giz caran d’ache”, explica Paulo.
Roberto Peres, diretor da escola de Artes Cênicas do Guarany, acredita que a cultura do teatro constrói o público que irá apreciá-lo. “Para você ter cultura, você tem que ter várias manifestações, uma delas é o teatro. E você tendo uma escola de teatro, automaticamente você vai formar pessoas que se não forem para o palco trabalhar, pelo menos serão uma plateia informada, preparada para assistir”.
Segundo Taís Curi, jornalista e pesquisadora, a partir da inauguração do Teatro Guarany Santos, o Teatro entrou na rota cênica mundial, ao lado de Rio de janeiro, Buenos Aires e outros municípios de sucesso da época.
Fonte: http://www.portal.santos.sp.gov.br/agendacultural/page.php?27 http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/12/teatro-guarany-em-santo s-completa-130-anos-de-inauguracao.html
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Desejamos a você e todos seus familiares uma excelente Páscoa!]]>
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